Constantemente lembro-me de como eu era um ser-humano mais bosta até poucos anos atrás. E como isso parece ter diminuído gradativamente conforme os anos, experiências, pessoas, conhecimentos e leituras (boas/bons e ruins) foram se passando.
Não estou dizendo que alguém com características semelhantes seja bosta (como as que mencionei aqui), nem que eu acredite realmente que deixei de ser meibosta.
Mas, olhando para quem sou agora e para tudo que concluí até então, só posso me sentir mais bosta mesmo, quando penso na minha eu de antes.
Como já falei muitas vezes, não posso garantir quando foi o momento estopim, se é que houve algum. Um momento exato da mudança, a única coisa, pessoa ou leitura que me tocou.
Mas se tem algo que eu posso fazer, é listar certas decisões que foram…hm, decisivas?! Não só na mudança de comportamento como um todo, mas também em relação à adoção de determinadas práticas extremamente importantes para que eu tivesse uma vida melhor, dentro daquilo que descobri como meus padrões.
É claro que, nesse sentido, eu teria muito mais pra falar, porque existe uma porção de coisas que me ajudaram/me ajudam. Mas nesse post vou me referir especificamente a coisas mesmo. Objetos, coisas palpáveis, sabe?
Ah! Elas acabaram, sem querer, vindo exatamente na ordem em que aconceram. Eu gostei da ideia e mantive assim. Então, vamos lá.
1. O violão
Ter começado a aprender um instrumento me trouxe benefícios pelos quais sempre serei gratas. O violão entrou num momento nada original da minha vida: a terrível adolescência.
Então, como muitos adolescentes, aos 14 anos eu havia me tornado incontrolável. Para mim e para os outros. Em suma, eu era uma adolescente completa.
Tinha crises imensas de choro, tristeza, raiva. E não só me sentia sozinha: eu era sozinha. Não tinha amigos (e juro que não foi falta de esforço) e, para fingir que tava tudo bem, costumava dizer a mim mesma que não precisava de ninguém.
Meu pai, que sempre foi meu herói e reduto de consolo, já não lidava tão bem com aquela menina histérica, dramática, teimosa e desobediente.
Eu não era mais a garotinha de cachinhos, olhar bondoso e parceira de todas as horas. Assim, cada “não” que vinha dele, era uma razão a mais para dificultar sua vida e torná-lo meu inimigo.
Eu quebrava coisas, batia portas (e algumas também quebraram um pouco, tamanha a força), dava socos na parede (antes mesmo de saber que as pessoas faziam isso nos filmes, como uma manifestação apaixonada e problemática da raiva), gritava com os outros sempre que algo dava errado e não sabia lidar com as dificuldades normais da vida.
Portanto, também seria quase dispensável dizer que eu passava muito tempo ouvindo Legião Urbana, Pink Floyd, Guns Roses, Metallica e Ramones no meu quarto, o tempo todo, já que:
- eu não tinha amigos;
- internet só depois da meia-noite, escondida (sim, amigos mais jovens);
- e escrever durante muito tempo dava dor nos dedos.
Então pensei: bem, quem sabe aprender a tocar violão pode propiciar uma nova atividade individual agradável para colocar no menu.
E a mudança foi rápida para mim. Aprender (ou tentar) a tocar violão me trouxe disciplina, dedicação séria a algo, comprometimento e principalmente, concentração.
Quem já tentou aprender um novo instrumento sabe que é impossível fazer sem concentrar-se. É preciso tocar muito agilmente as notas, mesmo nas músicas mais lentas ou “fáceis”, e trocar notas geralmente envolve um conjunto complexo de formação dos dedos, respiração, e contagem instantânea.
Só ali eu vi que aquele modo agitado e intempestivo de ser era prejudicial. Não só para alcançar meu objetivo de conseguir tocar pelo menos uma música inteira sem errar, como para todos os aspectos da minha vida.
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A partir de então, foi mais possível entender porque meus pais faziam aquela expressão de que estavam prestes a me esganar (embora eu não admitisse para eles, claro).
Além disso, essa época também foi deliciosamente temperada por pessoas que, de certo modo, eram meus amigos. Nós ríamos juntos e ousávamos compartilhar uns com os outros fragmentos de nossos medos e preocupações.
Por mais curta que tenha sido aquela amizade, não posso dizer que não foi verdadeira. Éramos honestos e confiávamos uns nos outros, não tínhamos vergonha e, acima de tudo, buscávamos genuinamente ajudar-nos.
Precisei admitir que eu queria mais daquilo sim: ter amigos, pessoas com quem houvesse identificação de valores e com quem eu pudesse dividir um pedaço da vida.
Obs.: E…sim. Eu consegui tocar pelo menos uma música inteira, sem errar. rs e de vez em quanto brinco com outras!
2. O diário
Foi mais ou menos nessa mesma época, depois de ter percebido algumas coisas sobre mim mesma, que decidi retomar a ideia do diário (iniciada de uma forma bem grostesca, na infância, com letras e desenhos incompreensíveis).
Embora eu lamente ter abandonado a prática, tive diário por uns quatro anos seguidos. E foi transformador de várias maneiras.
A primeira delas é que eu notei que, ao falar livremente sobre meus sentimentos sem ser julgada, eu ficava muito mais tranqüila. Era como se um peso enorme saísse de mim.
Normalmente fazemos isso com os amigos, mas como eu não tinha muitos disponíveis (para não falar o óbvio), era uma opção bem interessante!
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Eu escrevia realmente todos os dias. Podia esquecer de escovar os dentes ou decidir tomar banho só no outro dia, mas escrever no diário era um hábito tão automático como tomar água quando estamos com sede.
É claro que, antes dos diários eu já escrevia muito: poesia, textos em prosa, desabafos juvenis espalhados, entre outros tipos de conteúdo. Então, na ocasião, eu já tinha acumulado vários cadernos e folhas soltas, devidamente guardadas em uma caixa.
Porém, a escrita do diário, era totalmente diferente. Não eram como arrombos inspiracionais que duravam dias e madrugadas adentro, cheios de paixão, intensidade, furor, fluidez, velocidade e mãos tentando acompanhar pensamentos — que cessavam tempos depois.
Não. Eram geralmente serenos, estáveis, práticos. É inegável que havia toda a tragédia e perspectiva dramática de uma adolescente passando pelas transformações e frustrações naturais.
Mas ainda assim era uma atividade de cunho prático e funcional. Era perene e constante. Era como fazer um relatório minucioso para um professor exigente.
A segunda razão pela qual foi transformador é que, ao escrever, eu também acabava refletindo sobre os acontecimentos que estava relatando, sobre o que eu estava sentindo e de onde vinha.
Essas coisas não apareciam se eu apenas ficava pensando sobre elas. Pelo contrário, ficavam ainda mais confusas e assustadoras.
Mas escrever sempre deixava as coisas mais claras, para mim e para os outros (sobretudo meus pais, que acabaram sofrendo com alguns “recadinhos” nada elogiosos meus).
Por fim, o terceiro modo com que isso me transformou é que…cara! Ler aquilo era sempre positivo. Seja porque eu dava muita risada (como quando eu lia coisas mais antigas, de meses ou anos anteriores), seja porque me permitia refletir a respeito, lembrar de alguns dilemas, dúvidas e inseguranças, pensar em novas perspectivas.
Não à toa, até hoje tenho esses diários e guardo eles com muito carinho. Ali está parte de quem fui, e muito da minha transformação ao longo dessa fase de “sobrevivência”.
Passei a abandonar a prática quando comecei a trabalhar e fazer um curso a noite. Depois veio a faculdade conciliada com o trabalho. Como costuma acontecer, outras coisas ganharam prioridade e “roubaram” aquele espaço importante do dia.
Como eu disse, sinto um pouco de arrependimento de ter deixado de fazê-lo porque, desde que parei, aconteceram tantas coisas na minha vida, que eu gostaria mesmo de tê-las relatado adequadamente, para lembrar, para me revisitar. Sabe?
Então, uma resolução bem recente foi tentar voltar a prática. Até adquiri um exemplar resumido (365 perguntas, por cinco anos), que é bem gostoso de responder e útil (já vejo as diferenças de um ano para o outro, por exemplo). Mas pretendo usar também o modelo raiz: todo dia, páginas livres.
Inclusive estou pensando em criar um modelo para facilitar alguns gatilhos que acho válidos registrar, como a questão de saúde, hábitos, dores e afins (sabe como é ne, a gente vai ficando veio e sentindo necessidade de resolver mais e melhor essas coisas).
Se você tiver interesse em ser avisado quando isso acontecer, informe abaixo seu e-mail!
Também já testei um modelo para lá de prático e resumido, que achei muito interessante mas por alguma razão não funcionou muito bem comigo, porque acabo sendo bem genérica e acho legal algo menos restritivo.
Mas fica a dica para quem é mais objetivo: esse artigo explica bem direitinho e o método é super simples e barato.
3. A bicicleta
Cara. Minha relação com as magrelas começou bem turbulenta. Ganhei uma linda dos meus padrinhos amados, no aniversário de sete anos.
Mas só comecei a andar sem rodinhas depois de muito tempo (e de várias bicicletas adultas que meus pais tinham que comprar e colocar a rodinha, afinal eu era muito alta para as infantis).
Então, imagine você a cena. Eu e a galera da rua (ou seja, minha prima e os amigos dela, gentilmente compartilhados comigo) dando rolezão.
Eles andando sem uma das mãos, sem NENHUMA das mãos, subindo e descendo de degraus e meio fios, e eu. Super maneira. Na minha super bike adulta. De rodinhas. Eu achava ok. Mas ficava tentada a experimentar aquela sensação. Assim, todos tentaram me ajudar.
Meu pai, coitado, todo dia sugeria algo novo. Minha mãe incentivava com sorrisos e olhares confiantes. Minha irmã mais velha dava todas as instruções, didaticamente. Nada resolvia.
Eu estava determinada: “tudo bem, vou andar para sempre de bicicleta de rodinha oras, qual o problema?”. Veja, eu já estava com uns 13 anos.
Todo mundo que eu conhecia tinha começado a andar de bicicleta (sem rodinha claro, porque a rodinha nem era considerada como andar de bicicleta) no máximo, aos sete.
Quem andava de bicicleta, impreterivelmente tinha começado nessa idade e a rodinha sequer era mencionada. Basicamente, quem não tinha começado a pedalar aos sete, era quem não tinha interesse em pedalar.
Mas eu tinha. Eu gostava de pedalar. De rodinha. Óbvio. Chegou ao ponto de eu repelir a ideia de andar numa bicicleta sem rodinha. Até que um dia minha prima conseguiu. E eu sempre vou agradecê-la por isso.
Ela fez o que meu pai, minha mãe ou minha irmã não tinham coragem de fazer. Afinal, ela também era uma criança, mas ela era melhor que eu nisso: ela não tinha medo.
Se ela era capaz de botar barro e areia nos meus ferimentos com sangue, para “estancar” porque era “meio médica” e sabia o que tava fazendo, ela CERTAMENTE seria capaz de me dizer:
“Olha só, vou te jogar desse morro aqui e você faz tudo que eu te ensinei, ta bom? É fácil, tu vai conseguir” – Foi mais ou menos o que ela fez.
Provavelmente inspirada pelos vários exemplos (bons e maus sucedidos) de filmes e por alguma das propagandas da Caloi, ela tinha muita certeza de que aquilo iria funcionar.
Nem mesmo ficou pensativa quando sugeri que aquela rua, cheia de paralelepípedos irregulares e buracos, talvez não fosse a melhor opção.
Porque além de eu cair (como várias vezes já tinha acontecido) e me machucar pela queda em si, eu me machucaria ainda mais ao cair no meio daquelas pedras. Não. Para ela não tinha crise. Ia dar certo.
“Deixa de ser medrosa, já te ensinei tudo que você precisa, acredite em você, você consegue.” Por obra do destino, pelo meu apurado instinto de sobrevivência, e pelo fato de não ter muita escolha, deu.
De alguma forma, fiquei naquela geringonça por incríveis trinta segundos! Cai logo depois, mas tudo bem. Foi com estilo e consideramos a empreitada bem sucedida. Fiquei tão confiante por aqueles segundos convictos que depois ficou fácil.
No entanto, após algum tempo, ela precisou se mudar para o Rio e, com isso, todos os “meus” amigos bicicletados também deixaram de fazer parte da minha vida. Cheguei a pedalar durante alguns verões, mas era uma atividade sazonal, embora agradabilíssima.
Até que, já crescida, e tendo abandonado até mesmo a sazonalidade da pedalação (afinal, no verão, para uma jovem, surgem várias outras atividades bem mais interessantes), voltei a pensar nisso. Mas não ao acaso.
Eu tinha recém saído de 1. um trabalho que me deixava ansiosa; 2. de uma experiência traumática e 3. de um estilo de vida irregular, sedentário e gastronomicamente tóxico (era normal almoçar coxinha de frango com muito azeite de oliva, ou pizza da padaria com muito azeite de oliva; e repetir essas riquíssimas refeições também no lanche, e ás vezes a noite).
Então, depois de passar por uma fase magra, alta, morena, atleta, corredora, bonita e sensual eu estava me sentindo um saco de banha, inútil, gordurento, com a pele horrível, com o cabelo opaco, com olheiras, cansada.
Muito pior do que quando eu só era gordinha por conta dos remédios que tinha que tomar por conta de um quadro alérgico.
Enfim. Por sorte, logo chegou o verão, e aproveitei para relembrar a estação mais quente do ano sob duas rodas, já que na época a maioria dos amigos que eu tinha feito estavam vivendo em outros lugares, tinham feito outros amigos, tendo outras vidas.
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Foi um período maravilhoso, inteiramente meu. Andava por todos os lugares, via as pessoas, parava para fazer um lanche saudável na beira-mar, curtindo o sol e o vento, o peso da lua e das estrelas. Senti que era livre.
E chegava feliz em casa, sem nenhuma vontade de comer por impulso. Mas quando voltei para a “cidade” e para o meu novo emprego, cada dia que passava me dava mais saudade daquilo.
Eu tinha rapidamente voltado para um estilo de vida ansioso e nocivo, comendo muito, me exercitando nada, dormindo pouco e mal, ficando estressada com o trânsito e com a correria de tudo.
Então tomei algumas resoluções. Uma delas é que eu compraria uma bicicleta, e eu usaria ela para me locomover. E ponto. Não teria mimimi de morro. De movimento de carros. De falta de acostamento. Ia andar SIM de bicicleta.
No início meus pais não botaram muita fé e tinham certeza que duraria pouco, que eu não agüentaria o tranco (porque sempre fui preguiçosa mesmo rs). Mas, ainda bem, surpreendi a eles e a mim. Minha vida mudou COM-PLE-TA-MENTE. Sério.
Continuava acordando sonolenta e me arrumando rapidamente. Mas ao invés de entrar no carro e dirigir rumo ao insuportável tráfego, eu pegava a bicicleta e ia surfando pelo asfalto.
Desviava de obstáculos, acelerava ou parava, passava entre vãos, subia e descia níveis. Quando chegava no trabalho estava disposta, acordada, com energia.
Passei a me importar cada vez menos com a trabalheira de trocar de roupa, secar o suor, me arrumar de novo para estar num nível minimamente razoável para o ambiente “corporativo”.
O mesmo aconteceu com os olhares atravessados, com a risadinhas e deboches do corredor de gente desocupada, com a encheção de saco de alguns motoristas mal-educados e grosseiros, com o preconceito, com a incompreensão de alguns, etc.
Além da alegria de estar me sentindo “no comando”, vieram outros benefícios como conseqüência. Por exemplo: descobri que aquele era meu estilo de vida, e instantaneamente a sensação de liberdade se tornou indispensável.
Isso fez com que eu repensasse sobre minhas roupas também. Afinal, eu deveria estar confortável se quisesse andar de bicicleta. Portanto também precisava desempenhar atividades profissionais que permitissem isso.
O próximo passo foi decidir que eu buscaria oportunidades futuras de trabalhar em um local que fosse mais flexível quanto ao dresscode e eu pudesse me sentir mais eu mesma.
4. Os tênis
Com isso, vieram outras resoluções: eu usaria tênis. Procuraria tênis bonitos e confortáveis que eu pudesse usar para pedalar, ir ao cinema, trabalhar ou caminhar no parque.
Se você é homem e as mulheres da sua vida são perfeitas damas que se dão bem nos sapatinhos lindos e tipicamente femininos, talvez esse tópico não faça sentido para você. Mas, se você é mulher, e nunca se adaptou muito bem nos tais calçados, sabe do que estou falando.
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Eu não submeteria mais os meus pés ou o meu corpo ao sofrimento das sapatilhas e outros calçados desconfortáveis que fingimos ser confortáveis para ficarmos mais a altura do que esperam de nós.
É claro que isso foi fortemente impulsionado por um problema de joelho que eu tinha há anos e só depois percebi piorar conforme o sapato que eu usava. Mas foi igualmente libertador.
Confesso que no início foi estranho e difícil. Até hoje tenho que pensar em alguns looks para determinados eventos, de tênis.
Pesquisei bastante, salvei uma porção de referências no pinterest ecomecei a imaginar como isso poderia funcionar sem que eu me sentisse mal, deslocada ou desrespeitada.
Não foi nada absurdo. Eu já tinha bastante clareza sobre o estilo de roupa que combinava comigo. Então, bastaram alguns poucos ajustes e achar os tênis ideais, que tudo se acertou.
É claro, para determinados eventos e ocasiões ainda me obrigo a usar um sapato diferente. Mas não mais salto ou sapatilhas.
Escolho sapatos preferencialmente de couro, duráveveis e confortáveis que combinem comigo, com meu estilo e que eu não precise fingir ser quem não sou.
Nesse mesmo viés veio o desapego do jeans. Continuo usando calça jeans, afinal elas são práticas e praticidade é algo que tem tudo a ver comigo.
Mas dou sempre preferência para aquelas que tenham bastante elastano, sem zíperes ou botões e cintura alta. Essas, por sua vez, perdem para as de alfaiataria que consegui achar no meio do processo.
E o mais legal é ver como o mercado está cada vez mais preparado para atender a demanda. Tenho visto váras marcas e referências femininas assumindo de vez os tênis, fruto de todo o trabalho relacionado ao empoderamento feminino e movimento girl power.
Não estamos mais aceitando esmagar nossos lindos pezinhos em qualquer sapatinho de cristal não. Queremos e merecemos conforto, em todas as ocasiões.
Sem dúvida, vez ou outra ainda rola aquele olhar 43 de reprovação, um desconforto de alguém ao ver uma mulher usando tênis fora da academia ou do piquenique no clube.
Mas isso é normal e a gente vai tirando de letra a medida que entende que é um incômodo completamente irrelevante perto da delícia que é poder andar entre nuvens e não ter que esperar chegar em casa para sentir aquele alívio, relatado e vivido durante tanto tempo.
Finalizando: experimente.
Decidi compartilhar com vocês porque realmente essas coisas me salvaram, cada uma no seu tempo e do seu jeito. Elas foram instrumentos essenciais para me levar para um outro degrau. Descobri intuitivamente, meio “sem-querer”.
Ou sej: eu não te conheço, ou a sua realidade. Não sei quem você é, ou os problemas que encara. Mas eu poderia, ainda assim, recomendar que tente algumas dessas atividades.
Na pior das hipóteses, você terá aprendido algo sobre você e, quem sabe, descubra outras “ferramentas” que funcionem melhor para o seu caso.
E, por favor, se puderem, compartilhem suas próprias listas.
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PRÁTICA
Para não deixarmos que minhas maluquices morram na praia, vou buscar sempre deixar uma prática: uma sugestão de algum exercício que me trouxe um bom resultado, fruto do instinto, das leituras ou das conversas com outras pessoas.
clique para ouvir a música recomendada para essa prática